quarta-feira, 13 de junho de 2012

O que Devo saber sobre Sexo Oral




A temperatura dos lábios, a umidade da língua e a sensibilidade dos órgãos genitais fazem do sexo oral um dos contatos mais eróticos e estimulantes que um casal pode vivenciar. Mas quem pratica a felação -o contato oral da mulher com o órgão masculino- ou o cunilíngua -o do homem com o genital feminino- precisa ter mais do que técnicas: fazer e receber sexo oral requer proximidade e desejo de compartilhar da experiência no mesmo clima, seja de paixão e cumplicidade, desejo ou curiosidade. O primeiro passo é estar à vontade, livre de tabus e inibições. O segundo é estar com vontade. Técnicas mirabolantes nem sempre têm o mesmo efeito de um segredo simples e estimulante: olhar para o parceiro -ou parceira- enquanto está fazendo sexo oral aumenta a excitação, segundo a norte-americana Lou Paget, educadora sexual e autora de "How to Be a Great Lover" (o livro está disponível somente em inglês na Livraria Cultura). "O olhar revela o prazer que se está tendo em dar prazer ao outro. Além disso, ver que o parceiro se diverte ao mesmo tempo que mantém o controle da situação convida a uma entrega mais relaxada e dá uma sensação de segurança", ensina a autora.
Parceiros responsáveis ou casados, que dispensam o preservativo, têm um contato mais direto com o sêmen e as secreções vaginais. Isso não faz mal para a saúde quando não existem vírus e bactérias (leia quadro), mas também não traz nenhum tipo de benefício: crenças como a de que o esperma faz bem para a pele não têm fundamento científico. Com relação ao gosto, o esperma é uma secreção, como o suor ou a saliva; mistura espermatozóides, proteínas, frutose, vitaminas, sais minerais, entre outros ingredientes, e tem um sabor levemente salgado, às vezes amargo. Variam a textura e o volume, dependendo da freqüência da relação sexual -se um homem ejacula a cada 15 dias, seu esperma contém um volume maior de espermatozóides, concentra mais proteínas etc., adquirindo uma consistência mais densa. Mas, quando a ejaculação acontece em intervalos menores, a secreção tende a ficar mais rala e com sabor mais aguado. Mudanças na alimentação não alteram significamente o gosto do sêmen, mas uma dieta mais ou menos ácida tem ligação direta com a maior ou menor acidez das secreções. A indicação para mulheres que têm candidíase e outros corrimentos, por exemplo, é diminuir a ingestão de alimentos ácidos que comprovadamente acentuam a acidez da flora vaginal e pioram o quadro. Ainda assim, tem quem dê receitas. No livro "Mais de 100 Dicas Surpreendentes Sobre o Sexo" (Ed. Vitória Régia, 110 págs., R$ 23), a autora Lisa Sussman ensina: "O que se comer e beber horas antes da relação vai influenciar muito o sabor de uma mulher. Bebidas alcoólicas, alho, gorduras saturadas (como a da carne vermelha), molho de soja e comidas quentes darão às suas secreções um sabor amargo, enquanto os pratos menos temperados vão produzir um sabor mais neutro. O açúcar, entretanto, deixará uma lembrança doce".

Um comentário:

TARAUACAAGORA disse...

ola essa postagem foi muito boa